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Centrais sindicais decidem últimos detalhes para greve geral na sexta


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26/04/2017 - 17h35min Correio do Povo / Foto Ricardo Duarte / Guilherme Testa Corrigir

Quem não for aderir à greve geral, sequer deve sair de casa. Esta é a recomendação das centrais sindicais e movimentos sociais para a população durante a paralisação marcada para ocorrer nesta sexta-feira em todo o País. No Rio Grande do Sul, a mobilização, contrária às reformas Trabalhista e da Previdência, terá bloqueios nos acessos a Porto Alegre à Região Metropolitana e nos principais entroncamentos rodoviários do interior.

Os últimos detalhes para a paralisação no Rio Grande do Sul foram definidos nesta quarta-feira em assembleia geral realizada em Porto Alegre com a participação das principais centrais, entidades filiadas e demais movimentos que aderiram à greve. O sentimento geral dos representantes é de atingir a maioria das categorias de trabalhadores e, consequentemente, de uma mobilização com grandes proporções em todo o país.

“Quem sair de casa, que venha para nos ajudar”, declarou o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Estado (CUT-RS), Claudir Nespolo, que disse que esta será a maior greve geral de união da classe trabalhadora na história recente do movimento sindical brasileiro. O presidente da CUT explicou que o ato é resultado do “maior ataque aos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários”, ao referir-se às reformas propostas pelo governo federal.

Para o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Guiomar Vidor, além de protestar contra as reformas, é necessário de fato conseguir parar a atividade dos trabalhadores que diariamente produzem as riquezas do país. “O importante nesse momento é paralisar a atividade econômica, paralisar a sociedade para que o Congresso Nacional tenha também um choque da realidade que está vivendo a sociedade brasileira”, disse.

Ainda de acordo com o presidente da CTB, a greve irá mobilizar as maiores categorias como trabalhadores metroviários, rodoviários, aeroviários e marítimos, servidores públicos municipais, estaduais e federais, além de classes trabalhadoras como a dos metalúrgicos, da construção civil, do comércio e dos caminhoneiros. Vidor também disse que, ainda nesta quarta, ocorreriam reuniões em mais de 30 comitês em todo Estado para organizar e unificar trabalhadores urbanos, rurais, assalariados e da agricultura familiar.

A greve geral começa e termina nesta sexta-feira. As centrais sindicais, no entanto, não descartam novas mobilizações nacionais, que, por sua vez, podem vir a ocorrer ao longo de diversos dias.

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