Ex-deputado teria agido em nome de Temer para beneficiar empresa JBS
O ex-deputado federal e ex-assessor do presidente Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures, foi preso na manhã deste sábado (3) pela Polícia Federal, em Brasília.
Loures é investigado por supostamente agir em nome de Temer e na condição de 'homem de confiança' do presidente e interceder junto à diretoria do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) - órgão antitruste do governo federal - em benefício da JBS.
Delatores da JBS dizem que foi prometida uma "aposentadoria" de R$ 500 mil semanas durante vinte anos a Loures e ao presidente Temer. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot pediu novamente a prisão preventiva do peemedebista, nesta quinta-feira, 1º de junho.
Loures foi flagrado correndo por uma rua de São Paulo carregando uma mala estufada de propinas da JBS - 10 mil notas de R$ 50 somando R$ 500 mil. No mandado de busca e apreensão da Operação Patmos, executado no dia 18 de maio, a Polícia Federal comunicou ter achado os R$ 20 mil em espécie, mas registra não ter confiscado os valores.