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Sindicato Rural de Tapes e produtores se unem para cobrar o combate ao abigeato na região


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14/07/2017 - 15h18min Online Comunicações / Foto Bira Costa Corrigir

O Sindicato Rural de Tapes promoveu na tarde dessa quinta-feira (13) em seu salão de eventos, uma reunião, cujo tema central foi o constante índice de crimes de abigeato (crime de furtos envolvendo animais do campo, destacando entre esses, o gado), além de máquinas agrícolas na região Costa Doce.

A constante preocupação com as perdas econômicas, simultâneo aos impactos sociais aliados à insegurança de um modo geral, mais a saúde pública da população que pode consumir um produto clandestino na rede de supermercado, foram a tônica do encontro, que reuniu alguns dos produtores rurais da região, todos, praticamente, com algum histórico de roubo e furtos em suas propriedades.

Para contribuir com a pauta, o presidente do Sindicato Rural de Tapes, Genésio Ambos Moraes convidou o Coronel da Brigada Militar e assessor de Segurança da Farsul, Jerônimo Ferreira Barbosa.

O militar da reserva, dentre outros fatores destacou que nesse aspecto, os produtores devem construir uma rede de forças em comum, visando combater esses crimes no campo.

Ele se mostrou solidário ao problema e salientou da importância da participação efetiva, nesse momento, das outras forças da sociedade, como do setor político, comércio, legislativo, policial e acima de tudo, do sistema judiciário.

Costa Doce é uma região em perigo

“Isso tudo traz prejuízos a todos estes setores, pois uma pessoa que consome um tipo de carne proveniente deste meio ilícito, essa pessoa não sabe como este animal estava de saúde, sendo assim vai consumir uma carne com vários problemas. Isso vai acarretar lá no sistema de saúde do município, quando não ocasionar em algo pior. Por isso, vamos ver como podemos amenizar esta situação”, ressaltou o coronel Jerônimo.

Ele colocou que esta região Costa Doce e Sul são uma das que mais registram esse tipo de crime de abigeato e consumo de carne de abate ilegal. Todavia, destacou que há forças policiais já trabalhando para desvendar e prender as quadrilhas que praticam estes crimes.

Durante o transcurso da reunião, alguns produtores rurais colocaram as suas demandas e aflições, contando, cada um, como tem visto, muitas das vezes, de mãos-atadas, literalmente, os criminosos invadirem suas propriedades rurais e subtrair animais, muitos de alto valor agregado ser abatidos, afora a violência que eventualmente acontece no local, quando pessoas são feitas de reféns das quadrilhas.

Todos os produtores rurais cobraram que as demais autoridades locais e regionais devem se unir a esta demanda e combater com mais rigor, seja com mais policiais, a fim de evitar novos casos.

Investigação e medidas de segurança

Sindicato RuralO presidente Genésio anotou as solicitações e sugeriu a criação de uma comissão do Sindicato Rural para sentar com as forças locais, regionais e do Estado.

“Alguma coisa temos de fazer. Tem de haver medidas eficazes, especialmente, da polícia para combater a fuga destes animais por parte destes criminosos”, mencionando que já vem conversando com órgãos como o Consepro (Conselho Pró-Segurança Pública) local, sobre esta pauta no meio rural, estudando cases utilizados em outras regiões, como o videomonitoramento dos pontos estratégicos da cidade, a fim de evitar a fuga e rastrear o caminho desta carne ilegal e destas quadrilhas.

Por fim, foi colocado durante as discussões, por parte de um profissional e criador de gado que, um dos fatores cruciais para às práticas criminosas tanto do abigeato, bem como, o roubo de máquinas agrícolas estão ligados ao possível envolvimento de pessoas próximas a estas propriedades rurais, vítimas constantes dos casos.

“É preocupante sinalizar com isso aqui em Tapes, mas muitas das vezes, o crime nasce de dentro da propriedade rural, afora outros elementos”, revelando que o produto destes furtos e roubos de gado está circulando na região Costa Doce, citando este produtor que já tem estudos nesse aspecto a serem apresentados às forças policiais e ao judiciário.

“Temos de dar um basta, nos unir e exigir medidas contra isso”, exclamou o produtor rural.

Ao concluir, o presidente Genésio Moraes lembrou que já articulou, no passado recente de oferecer à Brigada Militar um espaço de uma moradia, no âmbito do sindicato para que houvesse a presença de um policial, mas, até o momento, não obteve retorno esperado.

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