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CEEE intensifica caça aos “gatos” para reduzir perdas comerciais e melhorar serviços aos clientes


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15/08/2017 - 11h57min CCS CEEE / Foto Divulgação CEEE Corrigir

Empresa iniciou campanha de alerta à população, nesta terça, 15,  mostrando que prejuízos causados pelo furto de energia chegam a R$ 200 milhões ao ano 

A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) iniciou, nesta terça-feira, 15, campanha publicitária com o objetivo de alertar a população sobre os perigos e as consequências do furto de energia elétrica. A ação é crime qualificado inafiançável previsto no Código Penal e gera prejuízo de R$ 200 milhões ano à Companhia. Com o slogan “Fez Gato, Pagou o Pato”, a Campanha utiliza várias mídias e se estende até dezembro próximo, destacando que a prática de roubo de energia elétrica pode resultar em até oito anos de prisão para a pessoa responsável pela unidade consumidora, independente do segmento de consumo. 

A campanha abrangerá os 72 municípios atendidos pela CEEE-D e propõe-se a alcançar 80% do mercado, formado por 1,6 milhão de consumidores. Também foi criado um hotsite www.fezgatopagouopato.com.br (site temporário) que irá centralizar todas as informações, disponibilizar dicas de como é possível fazer a regularização e também de como denunciar crimes de roubo de energia de forma anônima.

A iniciativa integra o Programa de Combate às Perdas Globais da CEEE, formado por 16 projetos – parte deles com investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Nas ações, há melhoria de processos, acréscimo de equipes de fiscalização, aquisição de veículos e implementação de soluções tecnológicas junto às redes de energia elétrica e aos sistemas de monitoramento e medição das unidades consumidoras. O objetivo é recuperar 75% desse valor até 2021. Parte das atividades de combate às fraudes nas instalações e redes de energia ocorrem em conjunto com a Polícia Civil do RS, por meio da DRCP (Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio das Concessionárias e os Serviços Públicos Delegados - DRCP).

Prejuízos coletivos

Conforme o diretor de Distribuição do Grupo CEEE, Júlio Hofer, esse programa envolve toda a Empresa e visa reverter uma situação grave, responsável por danos financeiros significativos à Companhia e que acabam trazendo reflexos diretos à qualidade dos serviços. “Fraude de energia elétrica é um problema que prejudica a qualidade da energia e dos serviços prestados a todos aqueles que pagam regularmente as suas contas. No final, todos perdem e os custos desses malfeitos são divididos de forma geral, pois parte das perdas entra na composição tarifária da concessionária”, explica.

Júlio Hofer lembra que as irregularidades são verificadas em diversos segmentos e trazem prejuízos volumosos às perdas comerciais. Segundo ele, esse tipo de ação, além de reduzir a possibilidade de investimentos que poderiam beneficiar o conjunto de clientes da concessionária, gera, de imediato, concorrência desleal e reduz os impostos arrecadados pelo Estado, valores que poderiam ser direcionados para a melhoria de diversos serviços à população.

Entre as ações, o Programa inclui a instalação de um Sistema de Medição Centralizada (SMC) junto a 45 mil unidades consumidoras de locais considerados de vulnerabilidade social em municípios da área de concessão e outros 11,7 mil pontos com medição indireta. Estes projetos envolvem 53% do faturamento da Companhia.

As iniciativas contemplam, também, a realização de mais 89 mil fiscalizações ao ano na área de concessão da CEEE, além das cerca de 35 mil executadas atualmente, com análises de unidades consumidoras, corte de desvios e irregularidades.

O presidente do Grupo CEEE, Paulo de Tarso Pinheiro Machado, alerta para outras consequências da fraude de energia, como riscos de incêndios, choques elétricos e até mortes, fatores, segundo ele, suficientes para justificar a priorização desse programa pela Empresa. Pinheiro Machado reitera que a Companhia deixou de faturar, só no ano passado, cerca de 750.942 MWh (megawatts-hora), o que corresponde aos R$ 200 milhões apurados. “Caso essa energia, suficiente para abastecer a cidade de Porto Alegre por dois meses tivesse sido faturada, haveria condições da Empresa ampliar sua capacidade de investimento, melhorar a qualidade da energia e a eficácia dos serviços à totalidade dos nossos clientes”, acrescentando que a Companhia estima recuperar o investimento feito através do Programa de Combate às Perdas Globais em até dois anos.

Todos os detalhes sobre os projetos e resultados das ações podem ser conferidos no hotsitewww.fezgatopagouopato.com.br, espaço onde qualquer pessoa pode denunciar, de forma anônima, e cujos dados serão recebidos e avaliados pela equipe técnica.

Fique ligado:

Fraude de Energia é Crime.

Fez Gato, Pagou o Pato

Fraude é crime, e crime continuado, com prisão de até oito anos de prisão, pena prevista no Artigo 155 do Código Penal;

Fraude é crime de sonegação fiscal;

Fraude envolve concorrência desleal;

Fraude envolve questões de cidadania, ética e moral, já que o cliente regular paga pelo fraudador;

Fraude de energia elétrica traz perdas ao sistema de energia;

Fraude diminui a qualidade da energia ofertada a quem paga;

Fraude traz riscos à segurança e pode provocar acidentes fatais.

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