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Batalhão especial da BM reforçará policiamento em Gravataí


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23/10/2017 - 23h50min Correio do Povo / Foto: Rodrigo Ziebell / SSP Corrigir

Anúncio foi feito pelo secretário de Segurança, Cezar Schirmer, após reunião com o prefeito da cidade

O policiamento em Gravataí será reforçado. Não pela Força Nacional como pediu o prefeito da cidade, Marco Alba, mas pelo 1º Batalhão de Operações Especais (BOE) da Brigada Militar. Os soldados começam a atuar nesta terça-feira (24).

“Também faremos barreiras nas estradas que dão acesso à cidade, vamos mobilizar helicópteros da BM e da Polícia Civil para ações específicas e ainda vamos encaminhar apoio de policiamento montado e policiamento com os cães de faro”, detalhou. Também serão direcionados pelo menos seis policiais civis das Delegacias de Homicídio da Capital para auxiliar na investigação do ocorrido. Schirmer ainda afirmou que já estão sendo elaborados os procedimentos necessários para efetuar a transferência de determinados presos para presídios federais.

A plataforma de observação elevada da SSP-RS também será enviada ao município, com o objetivo de auxiliar no enfrentamento à criminalidade. “Vamos reagir com muito vigor e força, para que possamos levar à população de Gravataí não só manifestação de solidariedade, mas uma ação afirmativa do Estado”, enfatizou.

Alba chegou à SSP-RS com algumas estratégias pré-definidas e foi sobre elas que ele conversou com Schirmer. “Precisamos retirar presos das delegacias, pois isto prejudica o trabalho da Brigada Militar (BM) e da Polícia Civil. Outra alternativa, apontada pela própria Polícia Civil, é a transferência de líderes de facções dos presídios do RS para presídios federais e também o apoio da Força Nacional”, explicou.

Segundo ele, pelo menos quatro facções atuam em Gravataí, mas duas delas “disputam de forma irracional e acima de todos os limites os pontos de tráfico na cidade”. Alba ressaltou que a Polícia Civil e a BM entendem que a transferência destas lideranças poderia reduzir a capacidade de articulação dos criminosos porque, segundo eles, os ataques são coordenados pelos “chefes”.

Mesmo que o combate à criminalidade, segundo ele, não seja de responsabilidade do município, é preciso lutar por medidas urgentes em prol da população. “Sei onde a população está e o que está acontecendo lá. Espero que prevaleça o interesse publico que é preservar a vida daqueles que não têm nada a ver com essa disputa insana pelo controle de pontos de droga”, ressaltou.

Alba ainda disse que a população está apreensiva após o ocorrido na madrugada de domingo. “É nos municípios que as coisas acontecem, tanto para o bem quanto para o mal, é lá que a gente produz a riqueza que vai para Brasília e para o Estado, mas é lá que infelizmente a União e o Estado não conseguem estar presentes com a quantidade e a qualidade de serviços de suas obrigações e responsabilidades que acabam prejudicando a tranquilidade e uma qualidade de vida da população”, definiu.

"O que ocorreu (tiroteio com duas mortes e mais de trinta feridos) exige uma reação enérgica. A partir de agora, teremos o reforço significativo das forças policiais, para devolver a tranquilidade à comunidade", garantiu Schirmer.

Com relação ao pedido de auxílio da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) cogitado pelo prefeito, o secretário explicou que não se trata de uma decisão apenas do Estado. Os agentes que hoje atuam em Porto Alegre desenvolvem atividades ligadas ao Plano Nacional de Segurança Pública, que tem na capital gaúcha uma de suas cidades-piloto. Dessa forma, não há possibilidade de transferência do efetivo para outro município.

"Não podemos esperar por uma definição sobre o remanejo da FNSP na esfera federal, nem temos tempo para que essa demanda seja reivindicada por parte do Estado. Precisamos agir agora e, por isso, deslocaremos o BOE em caráter imediato", acrescentou Schirmer.

As ações terão apoio do Batalhão de Aviação da Brigada Militar (BavBM) e da Polícia Civil, que deslocará seis agentes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para auxiliar nas atividades de investigação. A Divisão de Apoio Aéreo (DAA) da PC também prestará apoio operacional.

“Confiamos na posição do secretário de que a reação deve ocorrer a partir das forças do Estado. Foram disponibilizados os meios necessários e a estratégia vai ao encontro do desejo da comunidade”, avaliou o Marco Alba.

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