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Polícia investiga falsificação de medicamento contra o câncer no Rio Grande do Sul


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24/02/2018 - 10h45min O Sul / Foto: Polícia Civil/Divulgação Corrigir

Cada caixa do medicamento custa cerca de R$ 20 mil

O Ministério Público do Rio Grande do Sul, a Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, a Secretaria Estadual da Saúde e a Unimed POA emitiram um alerta à sociedade gaúcha, na sexta-feira (23), sobre uma possível fraude envolvendo três lotes do medicamento para o tratamento do câncer Sutent 50 mg, da Pfizer, com as seguintes numerações: 1) 985EE; 2) 986EE; 3) 987EE.

Há suspeita de falsificação do remédio. A Delegacia Especializada do Consumidor instaurou um inquérito policial para apurar eventual crime contra as relações de consumo e contra a saúde pública.

As instituições orientam todas as pessoas que tenham adquirido esses lotes do medicamento a comparecerem na Secretaria Estadual da Saúde (avenida Ipiranga, 6113, em Porto Alegre), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, para entregarem os comprimidos, que serão encaminhados para perícia. Cada caixa do medicamento custa cerca de R$ 20 mil.

O Sutent (malato de sunitinibe) é indicado para o tratamento de tumor estromal gastrintestinal (um tipo de câncer de estômago e intestino) após falha do tratamento com mesilato de imatinibe devido à resistência ou intolerância. Também é indicado para o tratamento de carcinoma metastático de células renais (um tipo de câncer nos rins) avançado e para o tratamento de tumores neuroendócrinos pancreáticos (um tipo de câncer no pâncreas) não ressecáveis (que não podem ser operados).

Câncer de mama

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou neste mês o uso do medicamento Ibrance (palbociclibe), da Pfizer, uma terapia inovadora para o tratamento de mulheres com  câncer de mama avançado do tipo estrogênio receptor positivo (ER+) e HER2-. Ou seja, são pacientes com tumores que crescem em resposta ao hormônio estrogênio e não estão relacionados à proteína HER2.

Por representar um avanço importante no tratamento do câncer de mama e ser uma alternativa terapêutica única em cenários sem outras opções, o Ibrance foi incluído na lista de medicamentos de revisão prioritária do FDA (Food and Drug Administration) em 2014, recebendo aprovação logo depois nos Estados Unidos, em fevereiro de 2015, dois meses antes do previsto. O medicamento também está licenciado na União Europeia desde 2016.

“A aprovação do Ibrance representa um passo muito importante para as brasileiras, como forma de aproximá-las de uma terapia inovadora que tem sido amplamente utilizada em outros países”, disse o diretor médico da Pfizer, Eurico Correia. O Ibrance é indicado em combinação com o fármaco letrozol como tratamento de primeira linha para pacientes em pós menopausa que não receberam tratamento sistêmico anterior para a doença em estágio avançado e em associação com fulvestranto como segunda linha para mulheres em pré ou pós menopausa com câncer de mama avançado nas quais a doença tenha progredido durante ou após terapia endócrina.

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