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Maior parte dos minimercados ainda não utilizam as redes sociais nos negócios

Sondagem da Fecomércio-RS com uma radiografia do setor no Estado revela que quase 64,2% dos estabelecimentos estão off-line

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23/05/2018 - 08h59min Fecomércio-RS / Foto: Divulgação Corrigir

A internet ainda não se tornou uma ferramenta importante para os empresários que atuam no ramo de minimercados no Rio Grande do Sul. A maioria dos estabelecimentos gaúchos não utiliza as redes sociais para promover o seu negócio e manter relacionamento com os clientes. Essa é a realidade de 64,2% dos estabelecimentos consultados na Sondagem Setorial Minimercados, realizada pela Fecomércio-RS entre 23 de abril e 04 de maio deste ano junto a 385 empresas gaúchas optantes pelo Simples Nacional. A Sondagem Setorial Minimercados pode ser acessada aqui.

Os resultados da Sondagem divulgada nesta quarta-feira (23) revelam que o tipo de ação promocional mais realizada pelos donos de minimercados é o anúncio por meio de cartazes dentro do próprio estabelecimento (77,9%), seguido por carros de som (24,0%), redes sociais (16,6%), distribuição de folhetos na vizinhança (14,4%) e anúncios em rádios (11,4%). Ainda em relação a promoções, em 44,7% das respostas os proprietários afirmaram que fazem uso contínuo de ações para divulgar a venda de produtos específicos, em 29,6% dos casos disseram que não fazem uso dessa prática, enquanto 13,8% das respostas consideraram o uso de ações esporádicas, especialmente quando produtos estão próximos da data de vencimento da validade para consumo. Já 11,9% das respostas indicaram que esporadicamente são feitas promoções estimuladas principalmente por fornecedores.

No que se refere a estratégias em relação ao mix dos minimercados, 74,8% dos donos desses estabelecimentos garantiram que realizam continuamente a atualização e renovação da variedade de produtos de acordo com as últimas tendências de consumo. Para 25,20% dos negócios, essa variação não se dá de maneira continuada. Em 64,7% dos estabelecimentos, há um acompanhamento contínuo do desempenho de produtos nas gôndolas, enquanto 35,3% não o fazem de forma contínua.

Para os proprietários de minimercados do Estado, as vendas nos últimos seis meses foram consideradas regulares (54,0%), ruim (35,6%) e bom (9,4%). Apesar do resultado onde predominam avaliações regulares e ruins, 82,3% dos estabelecimentos mantiveram o mesmo número de funcionários nos últimos seis meses. Em apenas 14,0% houve dispensas na força de trabalho. Novas contratações ocorreram em 3,6% dos estabelecimentos consultados. Quando questionados sobre o impacto do parcelamento dos salários sobre as vendas, 64,9% informaram que foram afetados de alguma forma pelo contingenciamento de recursos dos servidores públicos.

Para os próximos seis meses, 40,0% dos proprietários de minimercados acreditam que as vendas vão melhorar um pouco, 30,6% esperam estabilidade nas vendas, enquanto 19,0% creem que os negócios vão melhorar muito. Já para 10,4% dos respondentes as vendas vão piorar pouco ou piorar muito. Para todo o ano de 2018, a previsão para 54,5% dos empresários é de que a economia melhore um pouco, enquanto 23,9% acreditam na estabilidade do cenário e 9,9% preveem um pouco de piora da economia.

De acordo com a Sondagem da Fecomércio-RS, a carga tributária permanece como a maior fator impeditivo ao crescimento das vendas, gargalo citado por 58,4% dos respondentes, seguido pela crise econômica do país (57,7%), concorrência (28,3%) e baixa demanda (13,2%).

A falta de estratégias/planejamento foi mencionada por apenas 0,3% dos proprietários consultados. Ainda em relação à administração das finanças do negócio, 63,6% dos consultados afirmaram que realizam mensalmente uma análise sobre a situação financeira da empresa, enquanto 24,9% admitiram que têm um controle muito superficial das finanças e 11,5% o fazem na frequência semanal. Entre os que realizam a análise das finanças, 85,2% elaboram estratégias com base no diagnóstico financeiro da empresa e 14,8% admitiram que não elaboram estratégias.

Em 40,0% dos estabelecimentos não há uso de máquinas de cartões de crédito/débito. Em 4,4% das empresas, no entanto, mais de 50% das vendas estão vinculadas aos cartões e, em 18,2% delas, os cartões de crédito/débito respondem por entre 25,01% a 50% das vendas.  A Sondagem Minimercados revelou ainda que 43,6% das empresas possuem um controle informatizado de suas vendas e estoques, enquanto 29,4% só possuem informatização das vendas e 26,2% não possuem em nenhum dos casos.

Das empresas ouvidas na Sondagem 71,2% estão há mais de 10 anos no mercado e quase a maioria (92,5%) possui entre um e cinco funcionários. Também a maioria (91,4%) abre suas portas durante os finais de semana.

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