Apesar do anúncio do Governo Federal de acordo firmado com a maioria das entidades representantes dos caminhoneiros, os protestos continuam em Camaquã e região, e outros pontos do Rio Grande do Sul e Brasil. Pontos de bloqueio nas estradas gaúchas e em todo o país são confirmados no início da manhã desta sexta-feira (25). Das 11 entidades três não assinararam o acordo, duas estavam na reunião.
A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), representada pelo seu presidente José da Fonseca Lopes, nega o fim da mobilização e não reconhece o acordo que essas entidades teriam assinado com o Governo Federal. A Abcam representa 700 mil caminhoneiros, com 600 sindicatos espalhados pelo Brasil.
Ontem (24) à tarde o governo federal e representantes dos caminhoneiros participaram de uma reunião para tratar sobre a paralisação e a reinvindicação da categoria. No entanto, José Fonseca Lopes, presidente da Abcam, deixou a reunião no meio da tarde e disse que continuará parado. “Todo mundo acatou a posição que pediram, mas eu não. [...] vim resolver o problema do PIS, do Cofins e da Cide, que tá embutido no preço do combustível”, disse Lopes.
Atualizado às 8h11.