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Com gol no último lance, Botafogo fatura o Carioca nos pênaltis

Zagueiro Joel Carli marcou o gol que possibilitou a disputa por pênaltis aos 49 minutos da segunda etapa

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08/04/2018 - 18h59min Veja / Foto: Dhavid Normando/Futura Press/Folhapress Corrigir

Com muito drama, emoção e gol no último lance da partida, o Botafogo derrotou o Vasco por 1 a 0 neste domingo (8), no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, levou a decisão para os pênaltis e, com atuação decisiva do goleiro paraguaio Gatito Fernández, que defendeu duas cobranças, encerrou um jejum de cinco anos sem título do Campeonato Carioca.

Em campo, o jogo foi nervoso, muito truncado e com poucas chances de gol, muito em função da boa marcação vascaína, que conseguiu segurar as investidas botafoguenses mesmo após ficar com um a menos no final do primeiro tempo, quando Fabrício foi expulso por entrada dura na panturrilha de Luiz Fernando, mas não contava com o faro de artilheiro do zagueiro Joel Carli.

Com direito a muito drama e emoção, o argentino foi ao ataque e, em lance de oportunismo, pegou rebote dentro da área e chutou rasteiro no meio do gol para marcar aos 49 minutos o gol que levou a decisão às penalidades.

Nas cobranças, brilhou a estrela de Gatito Fernández, que viu o seu companheiro Rodrigo Pimpão parar no uruguaio Martín Silva, mas defendeu as cobranças de Werley e Henrique e saiu em direção à torcida para comemorar o 21.º título estadual do Botafogo. Com 34 taças, o Flamengo é o maior campeão, seguido por Fluminense, com 31, e Vasco, com 24.

O título é o primeiro de Alberto Valentim em sua curta carreira de técnico. Depois de deixar o Palmeiras no começo da temporada, ele chegou neste ano em situação difícil – após eliminação logo na primeira fase da Copa do Brasil – e arrumou o Botafogo, que, antes de sagrar-se campeão carioca, eliminou o Flamengo na semifinal.

Embaixador do Campeonato Carioca, Pelé não compareceu à decisão. O Rei do Futebol entregaria a taça ao campeão após a final neste domingo, no Maracanã, mas não apareceu em razão de dores lombares que o impediram de viajar até o Rio de Janeiro.

0 JOGO – O primeiro tempo da decisão foi pautado pelo equilíbrio. Como acontece em grande parte das finais no futebol brasileiro, o jogo foi truncado e houve poucas chances de gol. Quem chegou mais perto de tirar o zero do placar foi o Vasco.

Sem se apoiar na vantagem conquistada na primeira partida, o time do técnico Zé Ricardo teve dois bons lances para abrir o placar com Yago Pikachu. Na primeira, Gatito Fernández defendeu o chute de fora da área e o vascaíno não conseguiu concluir em direção ao gol na segunda tentativa.

A leve superioridade vascaína foi desmontada aos 36 minutos, quando Fabrício deu uma entrada dura na panturrilha de Luiz Fernando e foi expulso. O lateral-esquerdo recebeu o vermelho direto pelo pisão que tirou o atacante botafoguense, melhor em campo, do jogo. Em seu lugar, Alberto Valentim colocou Rodrigo Pimpão. Após a expulsão, o time melhorou na partida, mas não o suficiente para pressionar o rival.

Alberto Valentim arriscou e gastou logo no intervalo as duas substituições que tinha. Colocou Gilson na vaga de Moisés, que passou mal e teve de ser abanado, e mandou o centroavante Kieza no lugar do volante Marcelo. Zé Ricardo respondeu colocando o zagueiro Werley na vaga do lateral-direito Rafael Galhardo.

Como esperado devido à necessidade de o Botafogo vencer, o jogo virou ataque contra defesa e o Vasco, com cautela, tentou sair nos contragolpes quando deu. Apesar de ter muito mais posse de bola, o time de Alberto Valentim não conseguia furar o ferrolho vascaíno. Brenner chegou perto em desvio dentro da área, mas Martin Silva fez bela defesa.

Nos minutos finais, os zagueiros botafoguenses foram para a área e quando a torcida do Vasco já estava pronta para gritar “é campeão”, Joel Carli pegou rebote dentro da área e chutou rasteiro, no meio do gol, para fazer, aos 49 minutos, o gol inacreditável àquela altura que levou a decisão para os pênaltis.

Nas cobranças, entre Gatito Fernández e Martín Silva, dois especialistas em pegar pênalti, melhor para o botafoguense, que viu o seu companheiro Rodrigo Pimpão errar, mas defendeu os chutes de Werley e Henrique e deu o 21.º título do Campeonato Carioca ao Botafogo.

FICHA TÉCNICA: VASCO 0 (3) x 1 (4) BOTAFOGO

LOCAL – Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

PÚBLICO – 58.135 pagantes (64.208 no total).

RENDA – Não disponível.

ÁRBITRO – Wagner do Nascimento Magalhães (Fifa).

GOL – Joel Carli, aos 49 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS – Paulão, Desábato, Werley e Erazo (Vasco); Marcelo e Rodrigo Pimpão (Botafogo).

CARTÕES VERMELHOS – Fabrício (Vasco) e Leo Valencia (Botafogo).

VASCO – Martín Silva; Rafael Galhardo (Werley), Paulão, Erazo e Fabrício; Desábato, Evander (Andres Ríos), Yago Pikachu, Wagner e Henrique; Riascos (Ricardo). Técnico: Zé Ricardo.

BOTAFOGO – Gatito Fernández; Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Moisés (Gilson); Marcelo (Kieza), Matheus Fernandes, Renatinho, Leo Valencia e Luiz Fernando (Rodrigo Pimpão); Brenner. Técnico: Alberto Valentim.

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