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Presidente do Equador confirma assassinato de jornalistas sequestrados

Lenín Moreno anunciou que os três membros de uma equipe do jornal El Comercio foram assassinados na fronteira com a Colômbia

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13/04/2018 - 17h39min Agência EFE / Foto: José Jácome/EFE/direitos reservados Corrigir

O presidente do Equador, Lenín Moreno, confirmou nesta sexta-feira (13) o assassinato dos três integrantes da equipe do jornal El Comercio, sequestrados no dia 26 de março na província de Esmeraldas, na fronteira com a Colômbia.

"A mensagem de todos os equatorianos é essa: com profundo pesar, lamento informar que, passadas as 12 horas do prazo estabelecido, não recebemos provas de vida e infelizmente temos informações que confirmam o assassinato de nossos compatriotas", afirmou o presidente do Equador em entrevista coletiva, em Quito.

Moreno ressaltou que, apesar dos esforços do governo, os criminosos nunca tiveram intenção de libertar os profissionais do jornal El Comercio. "Só queriam ganhar tempo", afirmou.

O presidente anunciou, além disso, a retomada das operações na fronteira com a Colômbia e ofereceu uma recompensa para quem der informações sobre o líder do grupo de narcotraficantes que sequestrou e assassinou a equipe do jornal equatoriano.

O líder do grupo, Walter Patricio Artízala Vernaza, foi colocado na lista de mais procurados do país. O governo do Equador também ofereceu uma recompensa de US$ 100 mil por informações que levem à prisão de Vernaza no país ou na Colômbia.

Além disso, Moreno anunciou uma série de medidas, entre elas declarar a região da fronteira com a Colômbia como área de segurança. Em paralelo, o presidente do Equador afirmou que entrou em contato com órgãos internacionais, como a Igreja Católica e a Cruz Vermelha, para localizar e recuperar os corpos.

"Estamos de luto, mas não vamos nos amedrontar. Hoje, mais do que nunca, peço ao país unidade pela paz", afirmou Moreno.

O jornalista Javier Ortega, de 36 anos, o fotógrafo Paúl Rivas, de 45, e o motorista Efráin Segarra, de 60, foram sequestrados na província de Esmeraldas, na fronteira com a Colômbia, quando realizavam uma reportagem sobre a crescente insegurança na região.

O sequestro e assassinato foram atribuídos ao grupo Oliver Sinisterra, liderado por Vernaza, um guerrilheiro dissidente das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

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